quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bode Expiatório? O meu Pai! A minha Mãe! O Professor! O Patrão! A Crise, etc...Será mesmo assim?


"O meu Pai"

O tempo ajudou-me a fazer as pazes com ele. Ele saberá? Eu creio que ele veio ao mundo com um fardo demasiado pesado para ele carregar. E ele não soube como desfazer-se dele. Ele deve ter morrido muito cansado! Ele não pôde sequer amar-me. Ele não teve a força necessária. Ele não conseguiu e foi por pouco que não me destruiu. Mas, eu estou vivo! E aprendi pelos dois. Estou contente por isso. Eu fiz dele não o pai que ele não podia ser, mas um homem. Porque durante muito tempo ele foi aos meus olhos toda a espécie de monstros, mas não certamente um ser humano. Na realidade, ele foi sobretudo um bode expiatório. Não importa o qual: aquele simplesmente que nós culpamos de todos os males, e que expulsamos à pedrada para fora da aldeia gritando-lhe pelas costas que tudo o que corre mal é por culpa dele, tudo, as nossas misérias, as nossas cobardias, o nosso medo de morrer, o frio, a chuva, as nossas borbulhas e as crises de fígado. E ele vai-se embora, o pobre animal, debaixo da chuva de pedras e dos insultos. Mas os nossos males regressam, ainda com mais veemência. E precisamos então de encontrar outro bode expiatório. Eu conheço até algumas pessoas que passam toda a sua vida a consumir bodes expiatórios, manadas de bodes expiatórios, hostes, nações de bodes expiatórios. O meu pai foi durante muito tempo um bode expiatório. Eu transformei-o num homem. Levei algum tempo, mas consegui. Digam lá, não é a mais bela das feitiçarias?
 (Les sete plumes de l´aigle - henry Gougard)


Na PNL existem algumas técnicas para facilitar e acelerar o processo de integração destes aspetos essenciais da nossa vida. 



Venha investigar como a PNL lida com isto no mini workshop (entrada livre) de PNL na Biblioteca Municipal de Leiria o próximo sábado das 16h às 19h30.


António Vieira244 04 2010 / 91 788 70 86

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