PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA:
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012
«O oposto de um erro?... É um erro!»
«O oposto de um erro?...É um erro!»
Tariq Demens
Unamos os contrários
Quando
a nossa ação não tem os resultados desejados, temos a tendência de responder de
duas maneiras: a primeira é de acrescentar mais na mesma direcção (fazer ainda
mais do mesmo…se o medicamento não funciona, aumentamos a dose) o que
geralmente, não produz nada de melhoria e multiplica os efeitos indesejáveis; o
segundo consiste em precipitar-se no comportamento oposto. Esta atitude é
aparentemente mais razoável porque em vez de persistir no erro, muda qualquer
coisa. Mas no entanto não é preferível. Tomemos um exemplo de Aristóteles. O
guerreiro que se comportou como cobarde, se ele quiser compensar-se, terá
tendência a precipitar-se ao combater com temeridade. Ele arrisca assim de se
fazer matar ou pode prejudicar os seus camaradas. O cobarde, consciente do
perigo não age; o temerário age porque é inconsciente. Lançando-se para a acção
contrária de um erro, o nosso homem caiu num outro erro! Porquê? Porque ele evitou
o verdadeiro desafio: “unir a acção com a
consciência”. Assim ele encontraria, debaixo da cobardia e da temeridade a
verdadeira coragem. Aquilo que Aristóteles chama o caminho do meio, o qual define para ele a virtude da excelência, não se encontra nunca no simples oposto de
uma atitude contrária, mas sempre num nível superior. (Valores - Níveis Neurológicos). É
assim que em matéria de educação, uma geração que conheceu a autoridade sem
conhecer a liberdade terá tendência a conceder a liberdade sem autoridade.
Querendo dar aos nossos filhos aquilo que nos faltou, privamo-los da estrutura
interior que oferece a autoridade. O desafio: “aliar autoridade e liberdade”, encontrar o ponto de união entre a
Lei e o Desejo, numa palavra: unir os contrários. Estes últimos são idênticos
às polaridades eléctricas, os quais apenas produzem energia juntos. O erro
existencial consiste sempre a querer ter um sem o outro. Sendo ambos necessários,
acontecerá sempre um momento onde a polaridade negligenciada reclamará os seus
direitos. Se, por exemplo, eu tomei o hábito de me forçar e agir debaixo de
tensão, virá um tempo em que serei obrigado a relaxar-me. Então relaxar-me-ei,
mas não agirei mais. Por outro lado, a necessidade de agir incitar-me-á a ficar
tenso de novo. Ficarei preso numa oscilação perpétua entre duas polaridades
(acção tensa e descontracção inerte) enquanto não empreender a subida do meu
nível de consciência para viver as duas polaridades: por debaixo da oposição
entre tensão e relaxamento encontra-se a verdadeira integração da acção
relaxada, onde descubro que posso agir estando relaxado, movido não mais pela
tensão em direcção a um resultado mas pela energia tranquila que toma conta de
mim quando me liberto da minha preocupação com o resultado.Ordem e Justiça; Liberdade e Legalidade; Pensar e Sentir; Fidelidade e Liberdade Sexual; Actividade e Passividade; Organização e Espontaneidade… A vida está feita de pares de contrários que aspiram a realizar em nós a sua unidade. Fugindo de um erro para o seu oposto, caímos na ilusão de acreditar que é só o nosso comportamento que temos de modificar, quando somos nós que devemos mudar. Como dizia Einstein, «nenhum problema pode ser resolvido sem mudar o nível de consciência que o gerou». A existência desconfortável dos pares de contrários incita-nos a um trabalho de unidade que nos impele a crescer. (Denis Marquet)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
"A BIOLOGIA DO PENSAMENTO" (Bruce Lipton), o cientista que ajudou a revolucionar a biologia, ao examinar as reações químicas nas células apoiado na física quântica, afirma que é a mente que modela a vida das pessoas
A BIOLOGIA DO PENSAMENTO
Bruce Lipton
O cientista que ajudou a revolucionar a
biologia, ao examinar as reações químicas nas células apoiado na física
quântica, afirma que é a mente que modela a vida das pessoas
Um respeitado pesquisador de
células-tronco, o norte-americano Bruce Lipton rompeu as fronteiras da biologia
tradicional ao incorporar a ela conceitos da física quântica. Ideias surgidas a
partir dessa ótica, como a equivalência da membrana celular ao "cérebro"
das células e o controle que o ambiente exerce sobre as células a partir de
suas membranas, confirmam a íntima relação mente-corpo e indicam como podemos
usar os pensamentos para assumir o controle de nossa vida. Lipton relata sua
extraordinária trajetória em "A Biologia da Crença" (Ed. Butterfly),
tema da entrevista a seguir.
PLANETA - O que é a
"nova biologia" a que o senhor se refere em seu livro?
Bruce Lipton -
Quando introduzi esses conceitos, em 1980, quase todos os meus colegas cientistas
os consideraram inverosímeis. Mas a profunda revisão que a biologia
convencional tem feito desde aquela época a leva hoje às mesmas conclusões a
que cheguei 25 anos atrás.
Os cientistas sabem que os
genes não controlam a vida, mas a maior parte da imprensa ainda informa ao povo
o contrário. As pessoas atribuem inicialmente suas deficiências e doenças a
disfunções genéticas. As crenças sobre os genes levam-nas a se ver como
"vítimas" da hereditariedade.
Os biólogos convencionais
ainda consideram que o núcleo (o componente interno da célula que contém os
genes) "controla" a vida, uma ideia que enfatiza os genes como o
fator primário desse controle. Já a nova biologia conclui que a membrana
celular (a "pele" da célula) é a estrutura que primariamente
"controla" o comportamento e a genética de um organismo.
A membrana contém os
interruptores moleculares que regulam as funções de uma célula em resposta a
sinais do ambiente. Para exemplificar: um interruptor de luz pode ser usado
para ligá-la ou desligá-la. O interruptor "controla" a luz? Não, já
que ele é controlado pela pessoa que o aciona. Um interruptor de membrana é
análogo a um interruptor de luz quando liga ou desliga uma função celular, ou a
leitura de um gene - mas ele é, de fato, ativado por um sinal do ambiente. A
nova biologia enfatiza o ambiente como o controle primordial na biologia.
Sua teoria também está
relacionada à física quântica...
Pela medicina convencional,
os "mecanismos" físicos que controlam a biologia baseiam-se na
mecânica newtoniana, a qual enfatiza o reino material (átomos e moléculas). Já
a nova biologia considera que os mecanismos da célula são controlados pela
mecânica quântica. Esta, concentra-se no papel das forças de energia invisíveis
que formam, coletivamente, campos integrados e interdependentes.
Para a mecânica quântica, as
forças invisíveis em movimento nos campos são os fatores fundamentais que
modelam a matéria. Os cientistas também reconhecem que as moléculas do corpo
são controladas por frequências de energia vibracional, de forma que a luz, o
som e outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente todas as
funções da vida.
Entre as forças energéticas
que controlam a vida estão os campos eletromagnéticos gerados pela
mente. Na biologia convencional, a ação da mente não é incorporada à
compreensão da vida. Por isso, é uma surpresa a medicina reconhecer que o
efeito placebo responde por pelo menos um terço das curas médicas, incluindo
cirurgias. Ele ocorre quando alguém sara devido à sua crença de que um remédio
ou procedimento médico vai curá-lo, mesmo se o medicamento for uma pílula de
açúcar ou o procedimento for uma impostura.
A nova biologia ressalta o
papel da mente como o fator primordial a influenciar a saúde. Nessa realidade,
uma vez que controlamos nossos pensamentos, tornamo-nos mestres de nossa vida,
e não vítimas dos genes.
Em que é que a nova biologia difere do darwinismo?
A nova biologia frisa que a
evolução não é conduzida pelos mecanismos sublinhados na biologia darwiniana. A
teoria de Darwin oferece dois passos básicos para explicar como a evolução
ocorreu: 1) mutação aleatória, a crença de que as mutações genéticas são randómicas
e não influenciadas pelo meio ambiente - a evolução é conduzida por
"acidentes"; 2) seleção natural, na qual a natureza elimina os
organismos mais fracos numa "luta" pela existência, na qual há
vencedores e perdedores.
Novas descobertas oferecem uma
imagem diferente. Em 1988, uma pesquisa revelou que, quando stressados, os
organismos têm mecanismos de adaptação molecular para selecionar genes e
alterar seu código genético. Ou seja, eles podem mudar sua genética em resposta
a experiências ambientais. Outros estudos mostram que a biosfera (todos os
animais e plantas) é uma gigantesca comunidade integrada que se baseia numa
cooperação das espécies. A natureza não se importa com indivíduos numa espécie,
mas com o que a espécie como um todo está fazendo para o ambiente.
Segundo a nova biologia, a
evolução: 1) não é um acidente; 2) baseia-se em cooperação. Uma
teoria mais recente sobre o tema ressaltaria a natureza da harmonia e da
comunidade como uma força motriz por detrás da evolução.
Como o senhor concluiu que podemos comandar e mudar nossas células
e genes?
As minhas primeiras ideias
científicas basearam-se em experiências que comecei em 1967, usando culturas de
células - tronco clonadas. Nesses estudos, células geneticamente idênticas
foram inoculadas em três placas de cultura, cada qual com um diferente meio de
crescimento. Numa placa, as células - tronco tornaram-se músculo; noutra,
células ósseas; na terceira, células de gordura. Meus resultados, publicados em
1977, revelam que o ambiente controlou a atividade genética das células.
Esses estudos mostram que os
genes propiciam o surgimento de células com "potenciais", os
quais são selecionados e controlados pela célula a partir de condições
ambientais. As células ajustam dinamicamente os seus genes de forma que eles
possam adaptar-se às demandas do ambiente.
Mais tarde, descobri que a
membrana celular equivalia ao cérebro da célula. No desenvolvimento humano, a
pele embrionária é a precursora do cérebro. Nas células e no ser humano, o
cérebro lê e interpreta a informação ambiental e então envia sinais para
controlar as funções e o comportamento do organismo.
Quem está no
comando do nosso corpo?
Nas primeiras semanas do
desenvolvimento do embrião, os genes basicamente controlam o desenvolvimento do
plano corporal de um humano (criam dois braços, duas pernas, etc.). Uma vez que
o embrião toma a forma humana (torna-se um feto), os genes assumem uma posição
secundária, controlando o desenvolvimento do corpo pela informação ambiental.
Durante esse período, a estrutura e a função do corpo fetal são ajustadas em
resposta à percepção do ambiente da mãe, que, via placenta, influencia a
genética e a programação comportamental do feto.
A "leitura" dos
sinais ambientais (no útero e após o nascimento) capacita as células do corpo e
seus genes a fazer ajustes biológicos para sustentar a vida. Como os sinais
ambientais são lidos e interpretados pelas "percepções da mente", a
mente se torna a força básica que, em última instância, modela a vida de uma
pessoa.
Como os campos
energéticos controlam a bioquímica do corpo?
As funções do corpo derivam
do movimento das moléculas (basicamente proteínas). As moléculas mudam de forma
em resposta a cargas eletromagnéticas ambientais. Influências físicas tais como
hormonas e remédios podem oferecer essas cargas elétricas indutoras de
movimento. Mas campos de energia vibracional harmonicamente ressonantes também
fazem as moléculas mudar de forma e ativar suas funções. Enzimas de proteínas
podem ser ativadas num tubo de ensaio por substâncias químicas e por frequências
eletromagnéticas, como ondas de luz.
Podemos evitar
doenças enviando mensagens positivas para nossas células?
Só 5% das doenças humanas são
relacionadas a defeitos genéticos de nascença. Portanto, 95% de nós nasce com
um genoma adequado a uma vida saudável. Para os doentes dessa maioria, a pergunta
é: por que estamos tendo problemas de saúde? Reconhece-se hoje que o estilo de
vida causa mais de 90% dos problemas de coração, mais de 60% dos casos de cancro
e, talvez, todos os casos de diabete tipo 2. Quanto mais olhamos, mais vemos
como nossas emoções, reações à vida, dieta pobre, falta de exercício e stresse
modelam nossa vida. Como temos um controle significativo sobre nosso organismo,
podemos reprogramar a saúde e a vida com nossas intenções. Se de fato soubessem
como o seu organismo funciona, as pessoas poderiam influenciar sua saúde, e
isso seria o melhor preventivo para a doença.
É possível
remodelar nossos pensamentos mais profundos?
O problema é que não
entendíamos como a mente trabalha. Temos duas mentes, a consciente e a
inconsciente. Associamos a primeira à nossa identidade pessoal - é a mente
pensante, racional. A mente subconsciente opera sem a supervisão da consciente
- é a "mente automática". Se as crenças da mente subconsciente entrarem
em conflito com os desejos da mente consciente, quem ganhará? A resposta é
clara: a mente subconsciente, pois ela é uma processadora de informações um
milhão de vezes mais poderosa do que a outra e, como os neurocientistas
revelam, opera em torno de 95% do tempo.
Pensávamos que se a mente consciente
se tornasse cônscia dos nossos problemas, automaticamente corrigiria quaisquer
programas negativos descarregados na mente subconsciente. Mas isso não
funciona, porque a mente subconsciente é como um gravador - ela grava
comportamentos (os fundamentais, na maioria, são armazenados antes dos seis
anos de idade) e, ao se apertar um botão, o programa será repetido incontáveis
vezes (hábitos). Não existe uma "entidade" na mente subconsciente que
"ouça" o que a mente consciente quer.
Pensamentos positivos
funcionam quando a meta desejada é apoiada pelas intenções da mente consciente
e pelos programas da mente subconsciente.
REF:
(Cortesia de Ângela Filipe)
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