terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA: COACHING/TERAPIA COM PNL / FORMAÇÃO CERTIFICADA (INTRODUTÓRIO, PRACTITIONER e MASTER PRACTITIONER) no IPPNL em Fátima e em todo o País...

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA:
COACHING/TERAPIA com PNL / FORMAÇÃO CERTIFICADA (INTRODUTÓRIO, PRACTITIONER e MASTER PRACTITIONER) na sede do IPPNL - Instituto Português de Programação Neurolinguística em FÁTIMA e em todo o País...
contactos 249 534 110 / 917 887 086
ippnl.pt@gmail.com

«O oposto de um erro?... É um erro!»


«O oposto de um erro?...É um erro
Tariq Demens

Unamos os contrários 

Quando a nossa ação não tem os resultados desejados, temos a tendência de responder de duas maneiras: a primeira é de acrescentar mais na mesma direcção (fazer ainda mais do mesmo…se o medicamento não funciona, aumentamos a dose) o que geralmente, não produz nada de melhoria e multiplica os efeitos indesejáveis; o segundo consiste em precipitar-se no comportamento oposto. Esta atitude é aparentemente mais razoável porque em vez de persistir no erro, muda qualquer coisa. Mas no entanto não é preferível. Tomemos um exemplo de Aristóteles. O guerreiro que se comportou como cobarde, se ele quiser compensar-se, terá tendência a precipitar-se ao combater com temeridade. Ele arrisca assim de se fazer matar ou pode prejudicar os seus camaradas. O cobarde, consciente do perigo não age; o temerário age porque é inconsciente. Lançando-se para a acção contrária de um erro, o nosso homem caiu num outro erro! Porquê? Porque ele evitou o verdadeiro desafio: “unir a acção com a consciência”. Assim ele encontraria, debaixo da cobardia e da temeridade a verdadeira coragem. Aquilo que Aristóteles chama o caminho do meio, o qual define para ele a virtude da excelência, não se encontra nunca no simples oposto de uma atitude contrária, mas sempre num nível superior. (Valores - Níveis Neurológicos). É assim que em matéria de educação, uma geração que conheceu a autoridade sem conhecer a liberdade terá tendência a conceder a liberdade sem autoridade. Querendo dar aos nossos filhos aquilo que nos faltou, privamo-los da estrutura interior que oferece a autoridade. O desafio: “aliar autoridade e liberdade”, encontrar o ponto de união entre a Lei e o Desejo, numa palavra: unir os contrários. Estes últimos são idênticos às polaridades eléctricas, os quais apenas produzem energia juntos. O erro existencial consiste sempre a querer ter um sem o outro. Sendo ambos necessários, acontecerá sempre um momento onde a polaridade negligenciada reclamará os seus direitos. Se, por exemplo, eu tomei o hábito de me forçar e agir debaixo de tensão, virá um tempo em que serei obrigado a relaxar-me. Então relaxar-me-ei, mas não agirei mais. Por outro lado, a necessidade de agir incitar-me-á a ficar tenso de novo. Ficarei preso numa oscilação perpétua entre duas polaridades (acção tensa e descontracção inerte) enquanto não empreender a subida do meu nível de consciência para viver as duas polaridades: por debaixo da oposição entre tensão e relaxamento encontra-se a verdadeira integração da acção relaxada, onde descubro que posso agir estando relaxado, movido não mais pela tensão em direcção a um resultado mas pela energia tranquila que toma conta de mim quando me liberto da minha preocupação com o resultado.Ordem e Justiça; Liberdade e Legalidade; Pensar e Sentir; Fidelidade e Liberdade Sexual; Actividade e Passividade; Organização e Espontaneidade… A vida está feita de pares de contrários que aspiram a realizar em nós a sua unidade. Fugindo de um erro para o seu oposto, caímos na ilusão de acreditar que é só o nosso comportamento que temos de modificar, quando somos nós que devemos mudar. Como dizia Einstein, «nenhum problema pode ser resolvido sem mudar o nível de consciência que o gerou». A existência desconfortável dos pares de contrários incita-nos a um trabalho de unidade que nos impele a crescer. (Denis Marquet)  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012





"A BIOLOGIA DO PENSAMENTO" (Bruce Lipton), o cientista que ajudou a revolucionar a biologia, ao examinar as reações químicas nas células apoiado na física quântica, afirma que é a mente que modela a vida das pessoas

A BIOLOGIA DO PENSAMENTO Bruce Lipton
O cientista que ajudou a revolucionar a biologia, ao examinar as reações químicas nas células apoiado na física quântica, afirma que é a mente que modela a vida das pessoas
Um respeitado pesquisador de células-tronco, o norte-americano Bruce Lipton rompeu as fronteiras da biologia tradicional ao incorporar a ela conceitos da física quântica. Ideias surgidas a partir dessa ótica, como a equivalência da membrana celular ao "cérebro" das células e o controle que o ambiente exerce sobre as células a partir de suas membranas, confirmam a íntima relação mente-corpo e indicam como podemos usar os pensamentos para assumir o controle de nossa vida. Lipton relata sua extraordinária trajetória em "A Biologia da Crença" (Ed. Butterfly), tema da entrevista a seguir.

PLANETA - O que é a "nova biologia" a que o senhor se refere em seu livro?

Bruce Lipton - Quando introduzi esses conceitos, em 1980, quase todos os meus colegas cientistas os consideraram inverosímeis. Mas a profunda revisão que a biologia convencional tem feito desde aquela época a leva hoje às mesmas conclusões a que cheguei 25 anos atrás.
Os cientistas sabem que os genes não controlam a vida, mas a maior parte da imprensa ainda informa ao povo o contrário. As pessoas atribuem inicialmente suas deficiências e doenças a disfunções genéticas. As crenças sobre os genes levam-nas a se ver como "vítimas" da hereditariedade.
Os biólogos convencionais ainda consideram que o núcleo (o componente interno da célula que contém os genes) "controla" a vida, uma ideia que enfatiza os genes como o fator primário desse controle. Já a nova biologia conclui que a membrana celular (a "pele" da célula) é a estrutura que primariamente "controla" o comportamento e a genética de um organismo.
A membrana contém os interruptores moleculares que regulam as funções de uma célula em resposta a sinais do ambiente. Para exemplificar: um interruptor de luz pode ser usado para ligá-la ou desligá-la. O interruptor "controla" a luz? Não, já que ele é controlado pela pessoa que o aciona. Um interruptor de membrana é análogo a um interruptor de luz quando liga ou desliga uma função celular, ou a leitura de um gene - mas ele é, de fato, ativado por um sinal do ambiente. A nova biologia enfatiza o ambiente como o controle primordial na biologia.
Sua teoria também está relacionada à física quântica...
Pela medicina convencional, os "mecanismos" físicos que controlam a biologia baseiam-se na mecânica newtoniana, a qual enfatiza o reino material (átomos e moléculas). Já a nova biologia considera que os mecanismos da célula são controlados pela mecânica quântica. Esta, concentra-se no papel das forças de energia invisíveis que formam, coletivamente, campos integrados e interdependentes.
Para a mecânica quântica, as forças invisíveis em movimento nos campos são os fatores fundamentais que modelam a matéria. Os cientistas também reconhecem que as moléculas do corpo são controladas por frequências de energia vibracional, de forma que a luz, o som e outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente todas as funções da vida.
Entre as forças energéticas que controlam a vida estão os campos eletromagnéticos gerados pela mente. Na biologia convencional, a ação da mente não é incorporada à compreensão da vida. Por isso, é uma surpresa a medicina reconhecer que o efeito placebo responde por pelo menos um terço das curas médicas, incluindo cirurgias. Ele ocorre quando alguém sara devido à sua crença de que um remédio ou procedimento médico vai curá-lo, mesmo se o medicamento for uma pílula de açúcar ou o procedimento for uma impostura.
A nova biologia ressalta o papel da mente como o fator primordial a influenciar a saúde. Nessa realidade, uma vez que controlamos nossos pensamentos, tornamo-nos mestres de nossa vida, e não vítimas dos genes.
  
Em que é que a nova biologia difere do darwinismo?

A nova biologia frisa que a evolução não é conduzida pelos mecanismos sublinhados na biologia darwiniana. A teoria de Darwin oferece dois passos básicos para explicar como a evolução ocorreu: 1) mutação aleatória, a crença de que as mutações genéticas são randómicas e não influenciadas pelo meio ambiente - a evolução é conduzida por "acidentes"; 2) seleção natural, na qual a natureza elimina os organismos mais fracos numa "luta" pela existência, na qual há vencedores e perdedores.
Novas descobertas oferecem uma imagem diferente. Em 1988, uma pesquisa revelou que, quando stressados, os organismos têm mecanismos de adaptação molecular para selecionar genes e alterar seu código genético. Ou seja, eles podem mudar sua genética em resposta a experiências ambientais. Outros estudos mostram que a biosfera (todos os animais e plantas) é uma gigantesca comunidade integrada que se baseia numa cooperação das espécies. A natureza não se importa com indivíduos numa espécie, mas com o que a espécie como um todo está fazendo para o ambiente.
Segundo a nova biologia, a evolução: 1) não é um acidente; 2) baseia-se em cooperação. Uma teoria mais recente sobre o tema ressaltaria a natureza da harmonia e da comunidade como uma força motriz por detrás da evolução.

Como o senhor concluiu que podemos comandar e mudar nossas células e genes?

As minhas primeiras ideias científicas basearam-se em experiências que comecei em 1967, usando culturas de células - tronco clonadas. Nesses estudos, células geneticamente idênticas foram inoculadas em três placas de cultura, cada qual com um diferente meio de crescimento. Numa placa, as células - tronco tornaram-se músculo; noutra, células ósseas; na terceira, células de gordura. Meus resultados, publicados em 1977, revelam que o ambiente controlou a atividade genética das células.
Esses estudos mostram que os genes propiciam o surgimento de células com "potenciais", os quais são selecionados e controlados pela célula a partir de condições ambientais. As células ajustam dinamicamente os seus genes de forma que eles possam adaptar-se às demandas do ambiente.
Mais tarde, descobri que a membrana celular equivalia ao cérebro da célula. No desenvolvimento humano, a pele embrionária é a precursora do cérebro. Nas células e no ser humano, o cérebro lê e interpreta a informação ambiental e então envia sinais para controlar as funções e o comportamento do organismo.

Quem está no comando do nosso corpo?

Nas primeiras semanas do desenvolvimento do embrião, os genes basicamente controlam o desenvolvimento do plano corporal de um humano (criam dois braços, duas pernas, etc.). Uma vez que o embrião toma a forma humana (torna-se um feto), os genes assumem uma posição secundária, controlando o desenvolvimento do corpo pela informação ambiental. Durante esse período, a estrutura e a função do corpo fetal são ajustadas em resposta à percepção do ambiente da mãe, que, via placenta, influencia a genética e a programação comportamental do feto.
A "leitura" dos sinais ambientais (no útero e após o nascimento) capacita as células do corpo e seus genes a fazer ajustes biológicos para sustentar a vida. Como os sinais ambientais são lidos e interpretados pelas "percepções da mente", a mente se torna a força básica que, em última instância, modela a vida de uma pessoa.
  
Como os campos energéticos controlam a bioquímica do corpo?
As funções do corpo derivam do movimento das moléculas (basicamente proteínas). As moléculas mudam de forma em resposta a cargas eletromagnéticas ambientais. Influências físicas tais como hormonas e remédios podem oferecer essas cargas elétricas indutoras de movimento. Mas campos de energia vibracional harmonicamente ressonantes também fazem as moléculas mudar de forma e ativar suas funções. Enzimas de proteínas podem ser ativadas num tubo de ensaio por substâncias químicas e por frequências eletromagnéticas, como ondas de luz.

Podemos evitar doenças enviando mensagens positivas para nossas células?

Só 5% das doenças humanas são relacionadas a defeitos genéticos de nascença. Portanto, 95% de nós nasce com um genoma adequado a uma vida saudável. Para os doentes dessa maioria, a pergunta é: por que estamos tendo problemas de saúde? Reconhece-se hoje que o estilo de vida causa mais de 90% dos problemas de coração, mais de 60% dos casos de cancro e, talvez, todos os casos de diabete tipo 2. Quanto mais olhamos, mais vemos como nossas emoções, reações à vida, dieta pobre, falta de exercício e stresse modelam nossa vida. Como temos um controle significativo sobre nosso organismo, podemos reprogramar a saúde e a vida com nossas intenções. Se de fato soubessem como o seu organismo funciona, as pessoas poderiam influenciar sua saúde, e isso seria o melhor preventivo para a doença.

É possível remodelar nossos pensamentos mais profundos?

O problema é que não entendíamos como a mente trabalha. Temos duas mentes, a consciente e a inconsciente. Associamos a primeira à nossa identidade pessoal - é a mente pensante, racional. A mente subconsciente opera sem a supervisão da consciente - é a "mente automática". Se as crenças da mente subconsciente entrarem em conflito com os desejos da mente consciente, quem ganhará? A resposta é clara: a mente subconsciente, pois ela é uma processadora de informações um milhão de vezes mais poderosa do que a outra e, como os neurocientistas revelam, opera em torno de 95% do tempo.
Pensávamos que se a mente consciente se tornasse cônscia dos nossos problemas, automaticamente corrigiria quaisquer programas negativos descarregados na mente subconsciente. Mas isso não funciona, porque a mente subconsciente é como um gravador - ela grava comportamentos (os fundamentais, na maioria, são armazenados antes dos seis anos de idade) e, ao se apertar um botão, o programa será repetido incontáveis vezes (hábitos). Não existe uma "entidade" na mente subconsciente que "ouça" o que a mente consciente quer.
Pensamentos positivos funcionam quando a meta desejada é apoiada pelas intenções da mente consciente e pelos programas da mente subconsciente.

REF:
Em A Biologia da Crença, Lipton explica a íntima relação entre mente e corpo e o poder do pensamento na cura

(Cortesia de Ângela Filipe)