Todos temos um destino. Andamos sempre de um sítio para outro e a chegar a múltiplos destinos. E, no entanto, bem no fundo de nós consideramos ou sentimos a necessidade de realizar um destino especial (Missão). Esse chamamento é traduzido às vezes no quotidiano por sucessos e insucessos. São talvez estes resultados que nos levam à descoberta do que se torna cada vez mais importante na nossa vida. Claro que é preciso tornar-se cada vez mais consciente de todos os eventos que criamos conjuntamente com os seus resultados e as nossas sensações internas. Relacionar o que vejo, o que faço e o que sinto pode ser a melhor forma de encontrar o “caminho” da minha realização pessoal ligada seguramente ao meu "destino". Por vezes sentimo-nos mais espectadores da nossa vida do que actores e adquirimos uma noção vaga sobre o nosso destino, como se este fosse inevitável, sobretudo quando os resultados não são os desejados. Então pode começar o processo de viver a nossa vida à defensiva assumindo uma estratégia de fuga à dor. Hoje, e ainda mais em tempo de crise, dedicamos a maior parte do tempo a proteger-nos. Queremos a felicidade, mas sem sofrimento, queremos viver intensamente mas sem arriscar nada, Isto tem consequências sobre a qualidade da nossa vida: a nossa frequência vibratória é fraca, e naturalmente sentimo-nos pouco vivos. Todos aspiramos tomar as rédeas do nosso destino, criamos objectivos de realização pessoal. Mas não seremos demasiado ambiciosos nesta demanda?
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