Se acredita que não pode também tem razão.”
Claro que, se estas duas crenças forem comuns ao mesmo objetivo, a escolha de uma ou outra conduzirá seguramente a destinos bem diferentes.
Crenças, uma força poderosa por detrás do nosso comportamento...
Se alguém acredita que pode fazer uma coisa, assim será. E se crê que é impossível realizá-la, assim será. E provavelmente, nenhum esforço poderá convencê-la de que se pode realizar.
Exemplos de crenças limitadoras:
“Já é demasiado tarde.”
“De todos os modos não posso fazer nada.”
“Só me poderia ter acontecido a mim.”
Este tipo de crenças pode frequentemente limitar o aproveitamento integral de recursos naturais da pessoa e também das suas competências conscientes e inconscientes. As crenças nas nossas próprias capacidades e do que é possível realizar no mundo que nos rodeia afeta profundamente a nossa eficácia quotidiana. Todos possuímos crenças que nos apoiam na realização do que é importante para nós e também crenças que nos limitam.
A maioria das pessoas e até os profissionais da saúde reconhecem que as crenças podem afetar a sua saúde, direta ou indiretamente.
Podemos identificar facilmente as crenças negativas que provocam desequilíbrios relacionados com a nossa saúde, como o abuso de drogas ou álcool, o cansaço prolongado, o sistema imunitário debilitado e o stress. No entanto, o que é que podemos fazer para substituir as crenças negativas por crenças que facilitem e melhorem a nossa saúde?
Atualmente a maioria dos profissionais de saúde reconhecem que a atitude do paciente e do próprio profissional de saúde (não apenas as competências técnicas) são um fator muito importante, que contribui de maneira evidente para o sucesso da recuperação do paciente. No entanto, ainda existem poucos métodos claros e confiáveis que permitam ajudar o doente a superar o seu medo ou a sua passividade e conseguir assim uma “atitude positiva” e congruente.
PLACEBOS
Ao longo da história da investigação médica, os placebos demonstraram ser tão poderosos como muitos medicamentos. No entanto, a origem e a eficácia concreta do seu poder continua a ser um mistério. Muitos investigadores acreditam que um “efeito placebo contrário” pode inclusivamente adoecer algumas pessoas. Será possível explorar e canalizar diretamente esse poder para ter sucesso na recuperação?
As crenças que as outras pessoas possam ter sobre nós também podem afetar-nos?
Exemplo numa escola: um grupo de alunos fez um teste de inteligência e demonstraram uma inteligência normal. Estes alunos foram repartidos à sorte duas turmas. Entregaram uma das turmas a um professor e foi-lhe dito que os seus alunos eram “sobredotados” e ao outro professor da outra turma disseram-lhe que os seus alunos tinham “dificuldades de aprendizagem”. No final do ano lectivo fizeram novamente um teste de inteligência às duas turmas e puderam constatar que a turma dos “alunos sobredotados” teve uma pontuação mais alta em comparação com o teste anterior e a segunda turma de “alunos com dificuldades” teve uma pontuação mais baixa.
Conclusão: as crenças dos professores sobre os seus alunos afetam a aprendizagem e os resultados dos alunos.
As nossas crenças podem influenciar e inclusivamente determinar o nosso grau de inteligência, a nossa saúde, a nossa criatividade, a maneira como nos relacionamos, e inclusivamente o grau de felicidade e de realização pessoal.
Mas, se na verdade as crenças são uma força tão poderosa nas nossas vidas, será possível controlá-las para que não nos controlem elas a nós?
Foi na nossa infância que muitas das nossas crenças nos foram implantadas pelos nossos pais (algumas provavelmente ainda no útero materno), pelos nossos professores, pelo ambiente social e até pelos meios de comunicação, muito antes mesmo de que nos déssemos conta dos seus efeitos ou de que as pudéssemos escolher.
A Natureza das Crenças
As crenças são diferentes das estratégias e das capacidades. São diferentes das conductas e comportamentos e têm que ver, sobretudo com generalizações sobre as causas, os significados, os valores e as limitações.
Estão a um nível diferente do comportamento.
Discutir sobre o comportamento não mudará necessariamente a crença que está por detrás, pois a crença e o comportamento encontram-se em níveis diferentes.
O que dá valor e força às crenças sobre as capacidades não é o facto de serem uma imagem, um som ou um sentimento (sensação), senão o facto de ser uma molécula composta de relações, uma sinestesia de imagens, sons e sentimentos.
Será possível reestruturar, desaprender ou mudar crenças antigas que nos limitam e instalar no seu lugar novas crenças capazes de aumentar o nosso potencial muito mais além do que imaginamos atualmente? E se a resposta for sim, como é que se pode fazer isso?
A Programação Neurolinguística (PNL) proporciona-nos um poderoso e atrativo modelo mental e ao mesmo tempo um conjunto de ferramentas que nos permitem aceder a alguns dos mecanismos ocultos das crenças.
Através do uso da metodologia da Programação Neurolinguística, as crenças e os elementos físicos e neurolinguísticos que as influenciam podem ser explorados e otimizados de um modo prático e total. Quando através do Coaching com PNL trabalhamos ao nível das crenças influenciamos com toda a segurança as nossas capacidades e os nossos comportamentos. Isto é um fator determinante para tornar os objetivos mais fáceis de alcançar e assegurar o seu sucesso.
(Este artigo foi inspirado no trabalho e investigação de R. Dilts)
Coaching com PNL: António Vieira 244 04 2010 / 91 788 70 86 ippnl.pt@gmail.com