segunda-feira, 26 de novembro de 2012

UM CAMINHO COM CORAÇÃO: A TRIBO DA SENSIBILIDADE?

José Saramago

José Saramago


Produzimos uma Cultura de Devastação. 
Todos os anos exterminamos comunidades indígenas, milhares de hectares de florestas e até inúmeras palavras das nossas línguas. 
A cada minuto extinguimos uma espécie de aves e alguém em algum lugar recôndito contempla pela última vez na Terra uma determinada flor. 
Konrad Lorenz não se enganou ao dizer que somos o elo perdido entre o macaco e o ser humano. 
Somos isso, uma espécie que gira sem encontrar o seu horizonte, um projeto por concluir. 
Falou-se bastante ultimamente do genoma e, ao que parece, a única coisa que nos distancia na realidade dos animais é a nossa capacidade de esperança. 
Produzimos uma cultura de devastação baseada muitas vezes no engano da superioridade das raças, dos deuses, e sustentada pela desumanidade do poder económico. 
Sempre me pareceu incrível que uma sociedade tão pragmática como a ocidental tenha deificado coisas abstractas como esse papel chamado dinheiro e uma cadeia de imagens efémeras. 
Devemos fortalecer, como tantas vezes disse, a tribo da sensibilidade... 

A Tribo da Sensibilidade é formada por pessoas sensíveis, solidárias, éticas, que apreciam a arte, a vida, a ecologia, e estão aí espalhadas por todo o planeta.
Um sentimento coletivo, mesmo que não verbalizado, ao invés de dominar o mundo, transforma-o pelo simples vínculo da contemplação.
Esta Tribo favorece um estar-juntos que não busca um objetivo a ser atingido, mas empenha-se, simplesmente, em cultivar aquilo chamado de "cuidado de si", que busca encontrar pessoas e partilhar com elas algumas emoções e sentimentos comuns.
Formação Pais/Encarregados Educação 

PNL- Iniciaçãoprograma e conteúdos


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

COMO SE CRIA UM PARADIGMA


COMO SE CRIA UM PARADIGMA
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro colocaram uma escada e, no cimo da escada, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria sobre os outros macacos que estavam no chão. Ao fim de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros davam-lhe um ensaio de pancada. Passado algum tempo já nenhum macaco subia a escada apesar da tentação das bananas. 
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada sendo rapidamente retirado pelos outros que lhe bateram.
Depois de algumas sovas, o novo macaco deixou de subir a escada.
Um segundo macaco foi substituído e repetiu-se a mesma história. O primeiro macacão que tinha sido substituído participou na “festa” com entusiasmo: deu também uma sova no novo macaco. Com um terceiro macacão, repetiu-se o mesmo e assim sucessivamente.
Até que os novos cinco macacos, mesmo sem nunca terem tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
E se fosse possível perguntar-lhes porque é que batiam no que tentasse subir a escada, certamente que a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim..."


"E até dá para perceber a nossa semelhança com os primatas, que macacada!..."

terça-feira, 20 de novembro de 2012

OBJETIVOS: É natural uma pessoa regozijar-se por ter obtido um sucesso, mas, infelizmente - ou felizmente...

OBJETIVOS:

É natural uma pessoa regozijar-se por ter obtido um sucesso, mas, infelizmente - ou felizmente - é também muito natural que, algum tempo depois, esse sucesso já não seja suficiente; ele faz parte do passado e é preciso encontrar uma nova razão para continuar a caminhar com a mesma convicção para um novo objetivo. O único meio que nós temos de escapar a esta sensação de inutilidade e de vazio que se segue à realização dos nossos projetos é, pois, escolhermos um objetivo distante, tão distante que nunca o atingiremos. Se calhar pensam: «Porquê dirigir-se para algo impossível, inacessível? É na realização que reside o sentido da vida.» Não. O sentido da vida está na busca daquilo que é eternamente irrealizável, inacessível. Esta aspiração a qualquer coisa que, como o horizonte, parece afastar-se à medida que nós avançamos, penetra na nossa consciência, na nossa subconsciência, na nossa supraconsciência, mobiliza todas as nossas energias e abre-nos o caminho do infinito, da eternidade: já nada pode parar-nos. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Pobre Vítima!" (3/3)

"Pobre Vítima!"(3/3)


3) Eu procuro uma compensação, e portanto, o alívio do meu sofrimento, encontrando um culpado. É assim que a vítima procura o seu carrasco. Alguma vezes ela encontra-o, ligando-se preferívelmente a pessoas que vão realmente fazê-la sofrer. Mais frequentemente, ela inventa-o. A partir do momento em que projeto inconscientemente a imagem do salvador sobre um ser amado, espero dele o alívio de antigas mágoas reprimidas - as quais surgirão à superfície no momento deste encontro! O «salvador» sendo evidentemente impotente para aliviar as mágoas e sofrimentos no mais íntimo da vítima, então ela atribui-lhe a responsabilidade, fazendo-o passar do estatuto de salvador para o de carrasco. O amor pode transformar-se em ódio e a vítima utiliza a sua profunda irritação contra o salvador deposto. A vítima tende sempre a oscilar entre queixar-se e encolerizar-se. Duas conclusões: primeiro, é colocando-se no papel de vítima, conscientemente ou não, que nós transmitimos o sofrimento. São as vítimas que procedem mal. Portanto, ninguém pode escapar a este impasse, por uma razão muito simples: é que é verdade que nós não  somos a origem do nosso sofrimento. Nós recebemos, na infância, as mágoas da nossa alma, e estas não foram reconhecidas. Por isso é que se torna difícil assumir no presente a nossa responsabilidade. Sejamos indulgentes connosco próprios: pode ser longo e nada fácil o caminho da maturidade. Ele consiste em tomar consciência que, mesmo que eu não seja a causa do meu sofrimento, a causa do meu sofrimento está em mim. E também o poder de me libertar. Deixamos de ser vítimas assumindo a responsabilidade: sou  eu que sofro, então sou eu que posso mudar isso.
Denis Marquet


«Vítima: carrasco num estado de impotência.
Carrasco: vítima num estado de omnipotência.

A omnipotência e a impotência 
são os dois opostos do verdadeiro Poder.» 
                                                               Tariq Demens

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Pobre Vítima!"(2/3)

"Pobre Vítima!"(2/3)


2) Pela afirmação da minha irresponsabilidade, evito não apenas a culpabilidade (eu sofro mas não é culpa minha), mas também a dura tarefa de buscar em mim próprio as raízes do meu sofrimento. Porque pode ser doloroso olhar para o fundo de si próprio; confrontar as nossas sombras exige coragem. É, no entanto, a única maneira de curar-se verdadeiramente. Negar a minha própria responsabilidade proporciona-me uma impressão ilusória de alívio que acabo por pagar caro e imediatamente: o da impotência  total. Esta impotência é compensada frequentemente por uma busca de se tornar todo poderoso. A procura compulsiva do domínio sobre outros esconde muitas vezes uma vítima impotente.

(continua amanhã...)
Denis Marquet

terça-feira, 11 de setembro de 2012

"Pobre Vítima!" (1/3)


"Pobre Vítima!" (1/3)

A palavra vítima encobre uma realidade: se formos roubados ou assassinados, tornamo-nos em vítimas de  um delito ou de um crime violento. Ao atribuírem esta noção, que pertence ao foro judicial, a sociedade oferece-nos um reconhecimento triplo: primeiro que sofremos; segundo, que não somos responsáveis pelos nossos sofrimentos; e por fim, que um terceiro foi responsável e deve-nos uma compensação. No domínio jurídico, este modelo é necessário mas torna-se perigoso aplicá-lo no contexto psicológico. Não temos todos nós, uma tendência consciente ou inconsciente a colocar-nos no papel de vítimas?  Porque na realidade também podemos esperar um benefício em triplicado, que na realidade é um impasse triplo.
1) Ao mostrar o meu sofrimento, eu posso esperar que um terceiro venha aliviar-me. Não se sentindo responsável pelo seu sofrimento, a vítima espera secretamente pelo seu salvador: aquele que assumirá a responsabilidade no seu lugar. Muitos relacionamentos amorosos nascem de uma transação entre aspetos inconscientes: tu salvas-me e eu salvo-te. E alguns destes relacionamentos acabam porque os enamorados não souberam como ultrapassar esta negociação de auto-enganos. Porque, quando se trata do aspeto psicológico, ninguém salva ninguém. 

(continua amanhã...)
Denis Marquet

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (6) "AS 4 VIRTUDES DO DESLUMBRAMENTO" Com música de Lisa Gerrard " Paradise Lost"..(Immortal Memory)

"AS 4 VIRTUDES DO DESLUMBRAMENTO"

Contrariamente àquilo que muito desejaríamos acreditar, o deslumbramento não cai do céu. É preciso estimular e praticar quatro virtudes: o desejo, a coragem, a perseverança e a gratidão.
Não existe sequer um milagre de Jesus Cristo que não tenha começado por esta pergunta: tu queres ser curado? Dito de outro modo, a vida interessa-te? Queres a vida ou não?
Qualquer milagre começa por um desejo, uma necessidade/desejo de ir em direção à vida e encontrá-la. E existem então várias maneiras de valorizar a solidez desse desejo. 
Primeiro é importante não se deixar abater pelas dificuldades e resistir na adversidade. E isso, claro, exige coragem.
Segundo é não se permitir ser derrotado pelo sucesso: aquele que tiver sucesso não deve parar, mas continuar a ir em frente. A perseverança é a própria essência da criação. Deus não criou o universo num dia e de uma vez por todas, ele não pára de criá-lo. Toca-nos também a nós começar, e recomeçar sem cessar.
E por fim, quando o nosso desejo for satisfeito, precisamos de agradecer. A ingratidão não é apenas má educação, é sobretudo violência! Um mundo sem gratidão é um mundo sem piedade. Dizer obrigado, é também uma maneira de concluir as coisas para que outras possam acontecer. A combinação destas quatro virtudes dará origem a verdadeiros milagres.

domingo, 12 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (5) "Como podemos abrir-nos de novo ao deslumbramento, uma vez que nos tornámos céticos? Com música dos Portishead - "Roads"

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (5)

"Como podemos abrir-nos de novo  ao deslumbramento, uma vez que nos tornámos céticos?

Olhemos primeiro como funciona o deslumbramento: não é um ato voluntário, ele surge sem avisar. Reencontrar a capacidade de se maravilhar pode abrir a porta do caminho. É importante reconhecer que nunca foi perdido, foi simplesmente esquecido. Entrando em contato com a nossa criança interior, nós podemos cultivar um estado de ser que nos permite ver mais frequentemente o maravilhoso no nosso dia a dia. Aprendendo a relaxar conscientemente, abandonando as nossas certezas para escutar a sabedoria intuitiva que nos murmura com alguma frequência que existe uma verdade mais além do caminho normal das coisas.
(continua amanhã... "AS 4 VIRTUDES DO DESLUMBRAMENTO")

sábado, 11 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (4) "No entanto a fronteira entre deslumbramento e ingenuidade é, às vezes, muito fina..."

"No entanto a fronteira entre deslumbramento e  ingenuidade é, às vezes, muito fina..."

Há quem afirme que não existe nada de mais adulto nem mais sério que deslumbrar-se. Nós agimos de maneira infantil e ingénua quando confundimos  o maravilhoso com o milagroso. O milagroso está, fundamentado na esperança de que qualquer coisa exterior a nós vai resolver todas as nossas dificuldades, através um golpe de varinha mágica, e, de facto, essa maneira afasta-nos dos nossos próprios recursos. A espera ilusória do milagroso é um signo infalível da ignorância do facto que em realidade tudo é maravilhoso. Ali mesmo, onde o maravilhoso cria um vínculo e enriquece a nossa vida, a ingenuidade induz a expetativa - a mesma do bebé que é preciso alimentar - e que pode desde logo levar a graves deceções. Deslumbrar-se, é simplesmente, deixar-se tocar pela beleza das coisas, sem nenhuma expetativa. 
(...continua amanhã...) 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (3) E em quê o "deslumbramento" pode mudar a nossa relação com o mundo? Com música de Charles Mingus - "Goodbye Pork Pie Hat"

E em  quê o "deslumbramento" pode mudar a nossa relação com o mundo?

Passamos a maioria do nosso tempo a interpretar em vez de ver. E assim acabamos por projetar o nosso mundo interior com os nossos conteúdos em vez de nos deixarmos tocar pelo que está ali naquele precioso e único momento. O deslumbramento, que pode surgir quando nos encontramos diante de uma montanha é antes de mais uma impressão de outro tipo, que vem normalmente da profundidade do nosso ser, é como se uma porta se entreabrisse e nos permitisse ver o que estava ali realmente em vez de acedermos a uma interpretação de cariz cultural ou científica. O deslumbramento pode  devolver-nos a nossa responsabilidade de co-criadores da nossa realidade. No sufismo, afirma-se que a criação, este misterioso recurso do ser, é um ato de emaravilhamento. O vínculo entre o deslumbramento e criação é um ponto crucial. Sem deslumbramento a fonte da nossa criatividade deixa de fluir.
Einstein também dizia: « O mais belo sentimento que podemos experimentar, é o do mistério, que é a fonte de toda a arte verdadeira e de toda a verdadeira ciência. Aquele que nunca conheceu este estado e que não possui o dom de emaravilhamento nem de encantamento, mais valia que não existisse: os seus olhos estão fechados.»
(...continua amanhã)


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (2) com música:

Numa época eternamente «em crise», ou medo, as queixas e a cólera dominam, e deslumbrar-se pode parecer supérfluo e inocente, ou mesmo estúpido e perigoso. 

Que pena! Deslumbrar-se religa-nos à nossa essência espiritual e a uma forma de sabedoria ainda mais preciosa quando a nossa época está mais confusa e perturbada. É provável que estejamos a atravessar uma crise de significado. Vivemos atualmente na oposição, no confronto, com um pensamento binário. À noção de progresso, que nos dominava até aqui, fundamentada sobre o conhecimento e as descobertas científicas que de certo modo nos conduziu à crise atual, nós poderemos responder, abrindo-nos a novas possibilidades, e o deslumbramento pode ser uma chave. É uma das vias que nos permitem aceder à consciência do vínculo que nos une ao planeta, aos seres vivos e à fonte de toda a vida. O nosso mundo necessita deste deslumbramento para voltar a encontrar uma visão do mundo no equilíbrio original. Este estado emocional agradável e aparentemente efémero pode abrir um caminho de conhecimento essencial para o desenvolvimento da nossa maturidade.
(...continua amanhã)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Abrir os olhos para a contemplação do Mundo (1) com música: Gifts From Enola - Trieste

       Abrir os olhos para a contemplação do Mundo
  
        "O deslumbramento precedeu a humanidade."
                                                                       Henri Gougaud

Na sua célebre autobiografia, Karl Jung fala de uma viagem a África, em Dogon, onde ele se encontrou de frente a uma imensa falésia virada para oeste, e que em baixo estava uma aldeia. Enquanto Jung estava sentado entre os nativos na aldeia e contemplava o mais fabuloso pôr-do-sol que já tinha visto, ele apercebeu-se ao levantar a cabeça, que dezenas de macacos estavam sentados à beira da falésia, e que também eles observavam o sol a desaparecer no horizonte. Admirado, Jung perguntou aos nativos se os macacos faziam isso habitualmente. Responderam-lhe que, tanto quanto os seus antepassados se lembravam, os macacos comportaram-se sempre daquela maneira. E Jung pensou então que o sentido de mistério e de deslumbramento existia já entre os macacos, e ele brincou: « Talvez eles observem o pôr-do-sol dizendo: - Deve ser o momento de colocar uma questão, mas qual? Nós somos humanos, e não macacos a partir do momento em que temos uma pergunta e a colocamos. E a pergunta primordial, que fundamenta o primeiro conto, é certamente: - Sol, tu regressas amanhã? Mas, o deslumbramento, ele próprio, parece preceder a humanidade.
(continua amanhã...)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

"A longa estrada para a alegria"



 "A longa estrada para a alegria" 
"The longroad to joy"Thich Nhat Hanh, (com algumas modificações...) .



Tu já chegaste... Portanto,... sente o prazer em cada passo, e descontrai-te acerca das coisas que irás superar... Não temos nada diante de nós, apenas um caminho para ser percorrido a cada momento com alegria. Quando praticamos a meditação peregrina, estamos sempre a chegar, o nosso lar é o momento actual, e nada mais...Por causa disso,... sorri,...sorri sempre enquanto andas,...mesmo que finjas um pouco, e te aches ridículo. Acostuma-te a sorrir,... e terminarás alegre. Mostra o teu contentamento...E se pensas,... que a paz e a felicidade estão sempre mais à frente,... jamais conseguirás atingi-las. Procura compreender e aceitar que ambas são as tuas companheiras de viagem...aqui,...e agora.

À medida que andas,... estás a massajar e a honrar a terra e, da mesma maneira, a terra pretende ajudar-te, a reequilibrar teu organismo e a tua mente... Entende esta relação, e procura respeitá-la –  que os teus passos sejam dados com a firmeza de um leão, a elegância de um tigre, e a dignidade de um imperador.

Presta atenção ao que acontece à tua volta,... e concentra-te na tua respiração – isso vai seguramente ajudar a libertar-te dos problemas e ansiedades que ainda tentam acompanhar-te no teu caminho...

Ao caminhar,...não és apenas tu que estás em movimento,... mas todas as gerações passadas e futuras. No mundo chamado "real" o tempo é uma medida de conveniência, mas, no mundo verdadeiro não existe mais nada além deste momento presente. Tem plena consciência de que tudo o que aconteceu e tudo o que vai acontecer,... já está definido em cada passo teu...
Diverte-te! Faz da tua meditação peregrina um constante encontro contigo próprio; jamais uma penitência em busca de recompensas e, que cresçam sempre flores,  frutas e árvores nos lugares onde tocaram os teus pés...
                                                                Bem Hajas!...
  "A nossa meta é ajudar pessoas a construir futuros plenos de significado!"

                                                  

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A PNL não é terapia! A PNL é...


A PNL é um método educativo para ensinar pessoas
a gerir os seus próprios cérebros, de modo
que elas não precisem que outros o façam por elas!”
        R. Bandler

Pergunto-me, porque não faço como a maioria e me deixo sugestionar assim:
“a crise está a dar cabo de mim, e os outros são os culpados disso!
Ou reinvento outra sugestão:
“acredito nas minhas possibilidades para facilitar os meus resultados, e construir o meu futuro”.

“Podemos seguramente imaginar o mapa-destino de cada uma destas sugestões… 
A crise é, provavelmente, apenas um grito do que já tinha sido sussurrado ao nosso ouvido interior:
- Toma as rédeas da tua vida!”


“A formação em PNL é transformadora!
A julgar pela minha experiência e a de outros formandos,
a mais estruturante e reveladora que se pode fazer”.


E há coisas muito simples para começar a nossa mudança:
1º dar voz ao que desejamos (MUITO);
2º transformar esse desejo numa vontade/necessidade;
3º fazer um plano;
4º entrar em acção;
5º persistência.
E se calhar ainda não chega… e há mais…
Acompanhe-nos nesta viagem de auto-conhecimento
em que o destino é você e a realização dos seus objetivos.

“A nossa meta é ajudar pessoas a construir futuros plenos de significado!

HISTÓRIAS PARA QUÊ?


segunda-feira, 9 de julho de 2012

CERTIFICAÇÃO: Parabéns aos novos PRACTITIONERS em PNL

No sábado  realizou-se em Fátima no IPPNL - Instituto Português de Programação Neurolinguística a etapa final para a certificação internacional do curso para Practitioners: Apresentações e Exames tendo-se todos os formandos distinguido pelo seu humor e excelente desempenho...Bem Hajam!
Cliquem aqui para ver as imagens e ouvir a música!






Ângela Filipe a Sensitiva & António Vieira  (Trainer)


Estela Teixeira a "Estrelinha" do Porto  & António Vieira  (o Trainer)

Ana Paula Mateus a "Pragmática"  & António Vieira  (o Trainer)

Jorge Heleno, o "Criativo"  & António Vieira (o Trainer)
  
As duas princesas de Castelo Branco...

domingo, 8 de abril de 2012

"FELIZ DIA DE PÁSCOA"!!! - Tao - Meditações Diárias (Deng Ming Dao) "DEFESA" AIKIDO com demo do Sensei Sugano e do Sensei Yamada...

33. DEFESA


Os demónios que entram no seu círculo
devem ser expulsos.


Não importa em que mundo penetremos - empresa, escola, templo, prisão ou ruas - há um submundo habitado por demónios. São as pessoas avarentas, agressivas, sádicas e cínicas. Elas não se aproveitam apenas dos outros sem remorsos, como também se deliciam com isso. Têm prazer com o sofrimento alheio.
Não é possível explicar por quê. O fato existe, sem nenhum significado metafísico nem outras ramificações. Não é karma, não é destino. Se essas pessoas decidirem atacar-nos, isso será imprevisível. Ou lutamos ou somos exterminados.
A compaixão e a humildade podem estar entre as virtudes humanas mais valiosas, mas são inúteis no conflito. Uma bela estátua de ouro do nosso Deus mais adorado é um tesouro, mas não a usaríamos como arma. A virtude deve ser valorizada no contexto adequado; numa batalha apenas uma arma servirá.
Quer se trate de um ataque físico - assalto, estupro, assassinato - quer se trate de um ataque mental - intrigas em negócios ou abuso emocional - devemos estar preparados. É melhor preparar-nos para o conflito aprendendo tanta autodefesa quanto possível. Não nos tornaremos em valentões nem em monstros, mas aprenderemos que podemos reagir em qualquer situação. Se nunca formos atacados, isso será maravilhoso. O treino, ainda assim irá ajudar-nos a resolver os nossos medos, inibições e angústias. Em caso de conflito, ninguém, nem mesmo um veterano terá alguma vez a certeza de sair vivo de um confronto. Mas decide continuar a dar a si mesmo uma chance de luta. Isso, em si, já é um triunfo sobre o mal.
(continua amanhã...34. ENVOLVIMENTO)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

E AQUELES ASPETOS NOSSOS OU DOS OUTROS QUE AINDA NÃO GOSTAMOS, ACABAMOS COM ELES??? "REENQUADRAMENTO" Tao - Meditações Diárias (Deng Ming Dao) "ORIENTAÇÃO" com música de Jean Luc Ponty "In the kingdon of peace"

31. "ORIENTAÇÃO" 


Os planetas orbitam à volta do Sol.
As formas orbitam ao redor da mente.





A maioria de nós incorpora aspetos contraditórios na sua personalidade; são as nossas partes, a maneira como assumimos forma. Se não tivermos cuidado, podemos ficar confusos com tal complexidade. Devemos evitar negar qualquer parte de nós. É importante harmonizá-las e integrá-las. Todos os elementos são válidos - eles devem simplesmente ser colocados no contexto certo.
Os que seguem o Tao compreendem que uma personalidade diferente é problemática apenas se alguns aspetos dominam a ponto de excluir outros. Isso cria desequilíbrio. Quando há uma alternância constante entre todos os aspetos, então o equilíbrio torna-se possível.  Assim como os planetas, os sentimentos, os instintos e as emoções devem ser mantidos numa ordem constante de rotação. Nesse caso, todas as coisas terão o seu lugar ou protagonismo, e evitam-se os problemas de excesso (a tirania).
Assim como o Sol está no centro do nosso sistema solar, também o ponto de vista da sabedoria deve ser o centro da nossa personalidade. Se as nossas mentes forem fortes, então, as várias partes da nossa vida serão firmemente mantidas e integradas no seu curso e não haverá chances de desvio.
(continua amanhã...32. "UNIVERSALIDADE")

domingo, 25 de março de 2012

Grata pelo convite e pela partilha...

Grata pelo convite e pela partilha...Que bom ver e ouvir o que precisamos para definir o "caminho" em harmonia com o que sentimos.
BAGA
Um Abraço Grande
Ana Luisa 

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Não é preciso contar
com aqueles que 
criaram os problemas 
para os resolver."
Einstein

segunda-feira, 12 de março de 2012

A quoi nous appelle l’amour ?


A quoi nous appelle l’amour ? 
A quelle métamorphose 
ou plus exactement 
à quel risque nous invite-t-il ? 
Sappho

domingo, 11 de março de 2012

"A estrada que não tomei" Robert Frost 1910

"A estrada que não tomei." (Robert Frost, 1916)



Que caminho devo tomar? Essa é a pergunta que nos fazemos frequentemente quando nos deparamos com a alternativa humana de escolher. Essa pergunta revela que a escolha não é simples. Por um lado, queremos optar por um caminho fácil e confortável, aquele que normalmente todos seguem; mas por outro lado, apresenta-se outro caminho, pouco transitado, mas que nos oferece uma alternativa de crescimento pessoal. Sabemos que a opção nos levará de ali em diante por um caminho que não tem volta a trás. Dificilmente poderemos retomar o outro caminho depois de tomarmos a decisão que temos diante de nós. Contamos sempre com a possibilidade de escolher, e ali onde se abrem dois caminhos a opção que nos é apresentada é o caminho mais fácil e cómodo, o conhecido e o mais transitado, ou aquele outro, diferente, que nos impele a crescer. A decisão depende de nós, das nossas atitudes, dos nossos projectos, da nossa aspiração, da nossa coragem para assumir o risco de transitar pelo nosso caminho. Nesta poesia de Robert Frost está proposto esse momento de decisão consciente de que do caminho escolhido depende a orientação de uma vida.

"A estrada que não tomei"

Duas estradas num bosque amarelo divergiam; 

triste por não poder seguir as duas sendo um só viajante, muito tempo parei a olhar para uma delas, até onde podia alcançar, pois por detrás das moitas ela dobrava.


Então tomei a outra que me pareceu de igual beleza. 
 Uma vantagem talvez oferecia por ser cheia de relva, 
 a querer ser pisada. 
Embora neste ponto o estado fosse o mesmo 
 e uma, como a outra, tivesse sido usada. 

E naquela manhã ambas tinham folhas 
ainda não escurecidas pelos passos.

Ora! Guardei a primeira para outro dia! 
Mas, sabendo como uma estrada leva a outra, 
duvidei poder um dia voltar!

Contarei esta história suspirando. 
Daqui a séculos em algum outro lugar: 
duas estradas, num bosque, divergiam; 
e eu tomei a menos frequentada; 
e foi isso a razão de toda a diferença!

terça-feira, 6 de março de 2012

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA A ALAVANCA DO CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL em Castelo Branco, Leiria e Fátima

A METODOLOGIA/ALAVANCA DE CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ALCANCE MAIS COM MENOS ESFORÇO!”

FORMAÇÃO BASE em PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA 
(16 horas)

A formação do Trainer/Formador António M. Vieira:
Master Practitioner e Trainer em PNL, reconhecido pelo NTI (Holanda) e membro da Guilda de PNL Portuguesa e Holandesa. Coach/terapeuta com PNL, Consultor em Panorama Social Mental, Palestrante Motivacional, Instrutor de Aikido e de Tai-Chi Qi Gong 

CASTELO BRANCO  17/18 Março (Sáb.Domingo)
FÁTIMA              21/28 Março  (2 Quartas-feiras)
LEIRIA                24 Março/14 Abril (2 Sábados)
LEIRIA  4/11/18/25 Abril (4 Quartas,19h30 23h30) 
FÁTIMA                        8/16 Abril  (2 Domingos)

Inscrições Março /Abril

PROMOÇÃO: 2 INSCRIÇÕES – 10% Desconto


FORMAÇÃO BÁSICA EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (16 horas)

CASTELO BRANCO: 17/18 Março (Sábado e Domingo 09h30 -19h30) 
Contactos: 93 649 51 56 /91 788 70 86

LEIRIA: 2 módulos: 24 de Março e 14 Abril (2 Sábados 2 x 8 horas - 9h30 – 19h30) 
Contactos: 244 838 460 / 962 144 601 / 91 788 70 86
holiclinica@oninet.pt
LEIRIA: 4 módulos: 4, 11, 18 e 25 Abril (4 Quartas-feiras 4 x 4 horas - 19h30 – 23h30)

FÁTIMA: 2 módulos: 21/28 Março (2 Quartas-feiras 2 x 8 horas - 09h30 -23h30)
Contactos: 91 407 03 37 /91 788 70 86 
ippnl.pt@gmail.com

FÁTIMA: 2 módulos: 8/16 Abril (2 Domingos 2 x 8 horas - 09h30 -19h30)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA: COACHING/TERAPIA COM PNL / FORMAÇÃO CERTIFICADA (INTRODUTÓRIO, PRACTITIONER e MASTER PRACTITIONER) no IPPNL em Fátima e em todo o País...

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA:
COACHING/TERAPIA com PNL / FORMAÇÃO CERTIFICADA (INTRODUTÓRIO, PRACTITIONER e MASTER PRACTITIONER) na sede do IPPNL - Instituto Português de Programação Neurolinguística em FÁTIMA e em todo o País...
contactos 249 534 110 / 917 887 086
ippnl.pt@gmail.com

«O oposto de um erro?... É um erro!»


«O oposto de um erro?...É um erro
Tariq Demens

Unamos os contrários 

Quando a nossa ação não tem os resultados desejados, temos a tendência de responder de duas maneiras: a primeira é de acrescentar mais na mesma direcção (fazer ainda mais do mesmo…se o medicamento não funciona, aumentamos a dose) o que geralmente, não produz nada de melhoria e multiplica os efeitos indesejáveis; o segundo consiste em precipitar-se no comportamento oposto. Esta atitude é aparentemente mais razoável porque em vez de persistir no erro, muda qualquer coisa. Mas no entanto não é preferível. Tomemos um exemplo de Aristóteles. O guerreiro que se comportou como cobarde, se ele quiser compensar-se, terá tendência a precipitar-se ao combater com temeridade. Ele arrisca assim de se fazer matar ou pode prejudicar os seus camaradas. O cobarde, consciente do perigo não age; o temerário age porque é inconsciente. Lançando-se para a acção contrária de um erro, o nosso homem caiu num outro erro! Porquê? Porque ele evitou o verdadeiro desafio: “unir a acção com a consciência”. Assim ele encontraria, debaixo da cobardia e da temeridade a verdadeira coragem. Aquilo que Aristóteles chama o caminho do meio, o qual define para ele a virtude da excelência, não se encontra nunca no simples oposto de uma atitude contrária, mas sempre num nível superior. (Valores - Níveis Neurológicos). É assim que em matéria de educação, uma geração que conheceu a autoridade sem conhecer a liberdade terá tendência a conceder a liberdade sem autoridade. Querendo dar aos nossos filhos aquilo que nos faltou, privamo-los da estrutura interior que oferece a autoridade. O desafio: “aliar autoridade e liberdade”, encontrar o ponto de união entre a Lei e o Desejo, numa palavra: unir os contrários. Estes últimos são idênticos às polaridades eléctricas, os quais apenas produzem energia juntos. O erro existencial consiste sempre a querer ter um sem o outro. Sendo ambos necessários, acontecerá sempre um momento onde a polaridade negligenciada reclamará os seus direitos. Se, por exemplo, eu tomei o hábito de me forçar e agir debaixo de tensão, virá um tempo em que serei obrigado a relaxar-me. Então relaxar-me-ei, mas não agirei mais. Por outro lado, a necessidade de agir incitar-me-á a ficar tenso de novo. Ficarei preso numa oscilação perpétua entre duas polaridades (acção tensa e descontracção inerte) enquanto não empreender a subida do meu nível de consciência para viver as duas polaridades: por debaixo da oposição entre tensão e relaxamento encontra-se a verdadeira integração da acção relaxada, onde descubro que posso agir estando relaxado, movido não mais pela tensão em direcção a um resultado mas pela energia tranquila que toma conta de mim quando me liberto da minha preocupação com o resultado.Ordem e Justiça; Liberdade e Legalidade; Pensar e Sentir; Fidelidade e Liberdade Sexual; Actividade e Passividade; Organização e Espontaneidade… A vida está feita de pares de contrários que aspiram a realizar em nós a sua unidade. Fugindo de um erro para o seu oposto, caímos na ilusão de acreditar que é só o nosso comportamento que temos de modificar, quando somos nós que devemos mudar. Como dizia Einstein, «nenhum problema pode ser resolvido sem mudar o nível de consciência que o gerou». A existência desconfortável dos pares de contrários incita-nos a um trabalho de unidade que nos impele a crescer. (Denis Marquet)