sexta-feira, 30 de agosto de 2013
O que é a iluminação?
Quando um discípulo, na sua busca frenética, perguntou ao mestre zen, a que se assemelhava a “iluminação”, o mestre respondeu: «É como chegar a casa e descansar confortavelmente.»
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Aprender a reagir:
"Quando o inesperado nos surpreende, podemos escolher a posição do caçador, aprisionar ou matar ou a do observador agradecido e facilitador da liberdade..."
António Vieira
domingo, 25 de agosto de 2013
Agora dou-me conta:
«...que quando falhei em planear a concretização daquilo que é significativo para mim estava ocupado a planear como não alcançá-lo.»
António Vieira
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Utilize todos os seus recursos! Aprenda e pratique a visualização dinâmica num curso de PNL!
«Quando aprendemos a utilizar conscientemente as nossas imagens e filmes mentais, através de uma visualização dinâmica, podemos atravessar barreiras psicológicas e encontrar mais facilmente caminhos que nos permitirão fazer bem a maioria das nossas ações.»
Pode fazer isto e muito mais no nosso curso de introdução à PNL (16 horas) em Leiria e Rio Tinto (Porto)
Programa e conteúdos:
PNL Introdutório (16 horas) http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
PNL Practitioner (140 horas) http://ippnl2.blogspot.pt/p/practitioner-coaching-ensino.html
Invista na sua imaginação e torne mais fácil a concretização dos seus desejos...
Albert Einstein disse, e muito bem:
«A lógica leva-nos de A a B, mas a imaginação leva-nos a todo o lado.»
«A lógica leva-nos de A a B, mas a imaginação leva-nos a todo o lado.»
Então, o que poderíamos melhorar e poupar na nossa vida, se antes de agir, pudéssemos experimentar mentalmente, os resultados das nossas ações e a ecologia dos nossos objetivos?
Pode fazer isto e muito mais no nosso curso de introdução à PNL (16 horas) em Leiria e Rio Tinto (Porto)
Programa e conteúdos:
PNL Introdutório (16 horas) http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
PNL Practitioner (140 horas) http://ippnl2.blogspot.pt/p/practitioner-coaching-ensino.html
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Practitioner em PNL, REQUISITOS:
"Uma mente e coração abertos e o desejo de enriquecer profundamente a sua vida é tudo o que precisa trazer para este curso. Depois deixe-se espantar pelos resultados verdadeiramente magníficos."
Practitioner (140 horas - pós laboral) Leiria:
http://ippnl2.blogspot.pt/p/practitioner-coaching-ensino.html
Homem/Mulher: Um animal que possui três cérebros num!
Homem/Mulher: Um animal que possui três cérebros num: Cérebro reptiliano, Cérebro límbico ou mamífero e Cortex. Isto implica que estamos condicionados a ver-nos e a ver o mundo no mínimo com os olhos de três mentalidades diferentes.
«Todos nós, à parte do cérebro límbico/mamífero e do neocórtex, possuímos um cérebro reptiliano, portanto, somos todos, para uma parte de nós próprios, lagartos cuidadosos com o nosso território, desejosos de nos esconder num buraco de um muro em caso de ataque, mas também felizes por poder aquecer-nos ao sol.»
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Fazer o curso Practitioner de PNL?
«Sim, na verdade é preciso coragem para embarcar numa experiência como essa. Pode ser, talvez, a instrução e a prática mais transformadora da sua vida. No entanto, a boa notícia é que a coragem também se aprende no Practitioner...sem esforço e com prazer.»
António Vieira
Practitioner (140 horas - pós laboral) Leiria:
domingo, 18 de agosto de 2013
IPPNL: Porquê fazer uma formação em PNL connosco?
O Instituto Português de Programação Neurolinguística (IPPNL) propõe formações da última geração da PNL que respondem aos mais altos padrões de qualidade e ética. A nossa formação é ministrada por Trainers certificados internacionalmente pelo NTI NLP (Holanda), membros da GUILDA Holandesa e da GUILDA Portuguesa de Trainers de PNL. Possuem uma excelente formação e uma vasta experiência no ensino que lhes permite criar as condições propícias de segurança e confiança indispensáveis à aprendizagem e às mudanças desejadas e duráveis.
CÓDIGO ÉTICO:
sábado, 17 de agosto de 2013
O objetivo da PNL
Na PNL apontamos para a integração de uma visão positiva e construtiva do Homem, na aquisição de ferramentas para desenvolver competências ligadas à comunicação intrapessoal e interpessoal. Direcionamo-nos essencialmente para a aprendizagem e mudança de indivíduos, empresas e organizações. As ferramentas da Programação Neurolinguística proporcionam e asseguram àqueles que as usam o seu próprio desenvolvimento e daqueles com os quais interagem.
Próximos cursos:
Curso Básico (16 horas)
Leiria (pós laboral) http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
Rio-Tinto (Porto): http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
Practitioner (140 horas - pós laboral) Leiria:
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
O que é a Programação Neurolinguística (PNL)?
A Programação Neurolinguística é uma metodologia orientada para a eficácia pessoal e profissional. Não nasceu de conceitos teóricos mas da comprovação de resultados práticos. Tem que ver com a maneira como se pensa, como se age e como se sente. A PNL é uma ciência da modelagem e focaliza-se sobre o «como funciona quando funciona» em vez do habitual «porque é que não funciona».
Próximos cursos:
Curso Básico (16 horas)
Leiria (pós laboral) http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
Rio-Tinto (Porto): http://ippnl2.blogspot.pt/p/curso-basico-pnl-16-horas.html
Practitioner (140 horas - pós laboral) Leiria:
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (15/15): «Antecipar o prazer do momento em que a tarefa será finalizada.»
Para Anne Marie Filliozat especialista em psicossomática, esta redescoberta da fluidez, da liberdade e, portanto, da saúde, passa por uma quantidade de pequenos atos super concretos, de que ela fala no seu livro “Aide-toi, ton corps t’ aidera”. Para que possamos permitir-nos expressar as nossas emoções reprimidas, ela sugere que falemos à pessoa que achamos que nos bloqueou na nossa infância (como se ela estivesse presente), ou de lhe escrever uma carta (que queimaremos a seguir), para lhe dizermos o que guardámos no nosso coração, em seguida tomar a decisão de mudar e começar a agir de modo diferente. É importante evitar usar afirmações tipo: eu tenho de, eu devo, ou, não valho nada. Ao contrário dizer em voz alta: «Eu vou acabar isto», «eu ficarei contente quando finalizar isto». Fazer um programa realista, numa agenda, por exemplo. E se a tarefa do dia não foi efetuada, anotar porquê: «o que é que me impediu hoje?» Conectar-se com a energia da realização, visualizando uma tarefa acabada com sucesso, eventualmente na infância ou adolescência. Antecipar o prazer do momento em que a tarefa será finalizada. Isto pode ser feito num estado de relaxação, com as imagens ancoradas (Âncoras na PNL) a sensações de confiança, de segurança e de força. E então, tudo pode acontecer.
PNL António Vieira
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Leiria / Fátima / Castelo Branco / Lisboa / Porto / Faro (individual/Casal ou Grupo)
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS: (14/15) O nosso corpo sabe intrinsecamente que a ausência de movimento é a morte.
A situação ou tarefa inacabada, para Catherine, está em ligação direta com a sensação emocional. Segundo ela, as nossas estruturas mais arcaicas, o nosso famoso cérebro reptiliano, que ela própria chama o nosso crocodilo, sente muito bem as urgências a satisfazer entre todas as nossas situações inacabadas que, para ele, se traduzem em atentados contra as funções vitais: comer, beber, dormir em segurança, reproduzir-se, pertencer a um grupo, mexer-se livremente. O “crocodilo” da mulher anterior não alimentava nenhuma dúvida quanto à sua necessidade vital de abrir as suas asas, isto é de viver mais livre e desenvolver todo o seu potencial. O nosso corpo sabe intrinsecamente que a ausência de movimento é a morte. Então, ele informa-nos a intervalos regulares e à sua própria maneira: através de dores e mal-estares, sobre as zonas onde podemos ser ameaçados de paralisia. “Eu sufoco”, “não posso mais”, “sinto-me oprimido”, “sinto-me apertado”, “tenho os nervos em franja”, “sinto-me humilhado, tenho um nó na garganta ou as pernas cortadas, ou uma bola no estômago…Todas estas sensações são mensagens que assinalam uma tarefa ou uma situação que pede para ser realizada – que pode ser apenas de lembrar-se de respirar! O simples facto de reconhecer a mensagem já nos pode libertar. O nosso crocodilo vai abandonar a sua influência: a sua mensagem já passou, a dor desvanece-se. O problema é que esta esta informação, oriunda das camadas mais primitivas e vitais, pode entrar em conflito com outras informações vindas do córtex superior (neocórtex) que obrigam a pessoa a limitar as suas ações àquilo que que a sua memória já inventariou. «Respirar com liberdade, abrir as suas asas, sair dos caminhos conhecidos, libertar a sua criatividade, isso não se faz na minha família!» Inconscientemente, proíbo-me de realizar e completar a minha tarefa. As minhas estruturas superiores opõem-se aos impulsos vitais do meu crocodilo.
Infelizmente, esta não-vida pode tornar-se o meu terreno familiar, a minha zona de conforto e, por exemplo, posicionar-me eternamente no papel de vítima. Nalgumas pessoas, a própria ideia de sair desta situação desapareceu da sua imaginação, e é do coach ou do terapeuta a responsabilidade de lhes ensinar a ultrapassar a barra e a visualizar o inconcebível: respirar, escutar o seu desejo profundo, acabar a sua tarefa. Uma vez que se consegue isto, o resultado pode surgir de um modo espetacular e comovedor. Todos os traços da pessoa podem mudar: ela entreviu a perspetiva da sua própria libertação! Vem agora a segunda etapa: E o seu ambiente, a sua família etc., vão aceitar uma tal mudança? Desde uma primeira abordagem é evidente que não. Trata-se de estimular corajosamente a imaginação a ir um pouco mais longe: imaginar quais os benefícios que os outros teriam pelo facto de persistirmos no caminho novo. Algumas vezes o entorno, ele próprio, é demasiado rígido e então pode acontecer uma separação. Realizar as nossas tarefas mais importantes passa, às vezes, por um divórcio, uma mudança de trabalho, uma mudança de casa…Reencontrar a nossa liberdade, física, psíquica e espiritual tem um preço a pagar, mas é vital.»
(continua amanhã...)
PNL António Vieira
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domingo, 11 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (13/15): «Finalmente, é o nosso corpo que conhece a solução!»
O que toca mais a Dra. Catherine Aimelet-Périssol autora do livro “Mon corps le sait” -, quando ela recebe numa sessão de psicoterapia homens ou mulheres em que a vida parece nunca ter permitido a realização de um grande desejo profundo, é o seu corpo. Esta sensação é muito física e de estreitamento, de aprisionamento e de asas cortadas ao nível das omoplatas. Um dia, uma cliente expressou-se assim: «As minhas asas nunca se desdobraram»… «E fazia um gesto circular agitando os cotovelos e os ombros. Então, convidei-a a levantar-se e pusemo-nos as duas, lado a lado, em frente da janela aberta, para experimentar o que acontecia ao abrir e movimentar bem os braços, em frente ao vazio para lá da janela e pensando em todas as gerações de mulheres da sua família que jamais tinham aberto as suas asas, para desabrochar os seus desejos nem os seus dons e talentos, condenadas ao destino desesperante de amas de casa entregues apenas aos seus tachos e outros afazeres domésticos. E foi incrivelmente comovente sentir esta mulher atravessada pelo desejo físico de sair do seu casulo.
(continua amanhã...)
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sábado, 10 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (12/15): «Não terminar aquilo que começámos, é pretender não envelhecer, parar o tempo.»
“Alguns sábios chineses dizem que para mudar verdadeiramente, é preciso enraizar as nossas intenções na terra”. Isto pode querer dizer muitas coisas: querer a mudança desde o seu mais profundo interior, manter a sua intenção com perseverança, esperar pacientemente a germinação e o amadurecimento, agir com pequenos passos – a qualidade do amadurecimento. As situações inacabadas são ao contrário caraterísticas da nossa ligação infantil à ilusão de uma eternidade imóvel. Não terminar aquilo que começámos, é pretender não envelhecer, parar o tempo. Por outro lado, acabar as nossas tarefas é assumir completamente os ciclos e desejar transmitir antes de morrer.
«Quanto a saber como fazer a triagem entre aquilo que tem que ser acabado e o que podemos deixar de lado, eu diria isto: é preciso respeitar o que sente, as suas sensações e as suas intuições. Mas também pode ser uma loucura investir demasiado tempo a confiar nas suas intuições!»
(continua amanhã...)
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (11/15): «Aquilo que mais me impulsionou à mudança, foi descobrir que criava a minha realidade interior, logo o meu universo, a minha vida.»
«Podemos começar por aceitar-nos tal como somos, com os nossos defeitos e situações inconclusas, e não transformar isso numa doença, isto é já um primeiro passo no sentido do bem-estar porque como todos sabemos é indispensável amar-se a si mesmo e isto implica deixar de julgar-se e condenar-se. No entanto, mudar é possível: um dia compreendi quanto o facto de impor a minha desordem aos homens na minha vida tinha sido grosseiro e mudei. Aquilo que mais me impulsionou à mudança, foi descobrir que criava a minha realidade interior, logo o meu universo, a minha vida. É preciso desenvencilhar-se de uma crença limitadora e absurda que afirma que os seres humanos têm medo da novidade. É falso. Na realidade, o novo e a curiosidade que o acompanha oferecem sempre uma alegria imensa a quem souber acolhê-las. Certamente, é preciso sentir-se confiante para dizer isto num relacionamento afetivo, amante e amado…
(continua amanhã...)
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (10/15): As situações inacabadas mostram-nos os nossos caminhos de libertação. Transformemos as nossas situações inacabadas num motor evolutivo!
Ao chegar a este estado, já é tempo de encontrar a boa notícia deste assunto: as tarefas ou situações inacabadas podem ser metamorfoseadas ou transmutadas em motores de mudança e de evolução. Segundo Danièle Faumenbaum, ginecóloga, acupunctora e autora dum livro Femme désirée, femme désirante, que se sente «ao mesmo tempo taoista e talmúdica», mostra aqui a sua análise de como e em que condições esta metamorfose pode acontecer.
«Tomemos primeiro consciência de que as nossas tarefas diárias quotidianas são, essencialmente, repetições. A cada um as suas. Para um, será a sua contabilidade que nunca está ao dia. Para outro, a desejada inscrição num ginásio continuamente adiada. Para outros, a casa eternamente desarrumada ou também a negligência no cuidado da saúde, a visita ao dentista, ao dermatologista ou ao oftalmologista continuamente adiadas, etc. Quando se tornam obsessivas, estas recorrências chamam-se simplesmente neuroses. As neuroses são muitas vezes “fidelidades”, ligações a uma personificação, a uma linhagem: eu sou desordenado como a minha mãe e a minha avó, etc. Isso pode assombrar-nos, perturbar-nos, culpabilizar-nos ou envergonhar-nos. Mas a perturbação, a culpabilidade ou a vergonha são cenários que nos impedem de ver a raiz do problema. Tenho vergonha das minhas tarefas inacabadas, no entanto, não mudo. Passando os limites, isto pode adoecer-me ou até matar-me. E seria verdadeiramente uma pena, porque na realidade, os nossos assuntos inacabados indicam-nos o caminho da revelação das nossas negações. São setas indicadoras que apontam em direção daquilo que é preciso concertar em nós para que nos sintamos melhor. E quais são as condições?
(continua amanhã...)
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (9/15): Tudo o que não foi visto, reconhecido e honrado, apodrece. E envenena a consciência e o corpo coletivo.
Segundo Huguette Guermonprez «A grande maioria das pessoas que trabalham por conta de outrem, é adaptável e sentem-se desejosos de partir para uma atividade nova. A dúvida instala-se quando eles se apercebem que o novo dirigente ou líder negligencia, ignora ou desqualifica aquilo que tinha começado o seu predecessor. O continuum é quebrado e a desmotivação instala-se acabando por se desejar o chefe seguinte. Podemos compreender muito bem que aquele que chega com um novo projeto quer entusiasmar toda a gente atrás dele. Mas algumas vezes, ele esquece-se de interrogar as suas equipas sobre as suas motivações (valores) e sobre o que segundo a opinião deles, pode ser razoavelmente alcançado ou não. Provavelmente bastaria falar para ajudar a fluir as coisas! Mas, parece que ainda vivemos na idade das hierarquias opacas. O resultado, é que secções ou organismos inteiros se instalam numa incompletude crónica, num marasmo doentio, numa atmosfera depressiva generalizada. Uma escritora e psicoterapeuta Christiane Singer (1943-2007) disse mais ou menos a mesma coisa, à sua própria maneira: «Há uma coisa que me tocou muito, estes últimos anos: a necessidade de homenagear aquilo que foi, sem julgamento de valor, o que quer que seja que tenha acontecido. Tudo o que não foi visto, reconhecido e honrado, apodrece. E envenena a consciência e o corpo coletivo. É fascinante. Eu vi algumas empresas serem destruídas por não saberem isto: em vez de agradecerem à equipa precedente, denegriram-na e mudaram tudo para recomeçar do zero. E rapidamente, sente-se a teia de uma maldição no ambiente e na estrutura de empresa. A evolução não pode continuar em frente sem reconhecer e honrar o que aconteceu antes. Às vezes basta uma palavra. Um instante de reconhecimento sincero, também para o antigo funcionário que vai ser reformado. “Obrigado, nós honramos o trabalho que realizou até agora; vamos efetuar mudanças respeitando o que fez antes de nós.” Se não o fizermos, a vida e o chão escapa-nos.
(continua amanhã...)
PNL António Vieira
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (8/15): Saibamos reconhecer e agradecer a quem nos precede!
A necessidade de uma «função de encerramento» pode tomar formas que escapam mesmo aos grandes especialistas em gestão de grandes empresas. Meryem Lesaget, autor do livro Administrador intuitivo e coach de várias das maiores empresas do mundo, e descrito como um dos dez mais influentes consultores americanos em desenvolvimento pessoal, ensina que nós não nunca passamos de um sistema para outro de um só golpe. Toda a transição, para uma empresa assim como para uma pessoa, faz-se em três fases:
Primeiro temos o final do modelo esgotado do qual é preciso desenganchar-se conscientemente e fazer o luto – senão, o fantasma do modelo antigo poderá cair sobre nós, às vezes, durante anos. A seguir, entramos na fase dois, um espaço intermédio e cheio de turbulências, que pode ser um tempo de criatividade, ou assemelhar-se a uma travessia no deserto para aquele que teme o desconhecido. O novo modelo, esse, só emergirá de todos os modos na fase três, após o enterro do velho modelo. Aquilo que também chamou a atenção de Meryem Lesaget é que mesmo entre os administradores chamados “progressistas” que, face às diferentes crises planetárias, procuram na atualidade novos modelos, muito poucos tomaram realmente consciência que o modelo antigo nos atira VERDADEIRAMENTE contra o muro. Eles continuam com o hábito de pensar no novo mas sem romper com o antigo. Deixam esta tarefa crucial inacabada. Na verdade, é um desperdício. É por isso que podemos dizer que o novo capitalismo ainda está por inventar. E isto que é dito aqui, vale tanto para uma organização ou empresa como para um indivíduo. Por exemplo, identificamo-nos facilmente com a ideia de sermos ecologistas, mas não nos atrevemos verdadeiramente a romper com o estilo de vida consumista de largos anos de esbanjamento, e assim, claro, não pode haver uma mudança real.
Huguette Guermonprez, uma outra coach fala sobre coisas similares, mas colocando-se esta vez do lado dos assalariados. Ela passa a sua vida a aconselhar empresas onde, sob a pressão da crise, na renovação permanente das equipas, os novos dirigentes lançam continuamente novos projetos, muitas vezes sem se preocuparem em saber em que fase estão os projetos ou as obras em construção daqueles que os precederam.
Nos projetos abortados em obras inacabadas, os intervenientes acabam por se desmotivar e têm mais dificuldade em participar ativamente na mudança. É como se a partir de aqui passassem a existir na mesma empresa duas forças significativas na mesma direção, mas em sentidos opostos. Ambos querem abraçar o novo mas continua a existir a necessidade de fechar o círculo antigo.
(continua amanhã...)
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (7/15):É mais fácil iniciar um trabalho do que acabá-lo.
Frente às nossas tarefas profissionais, imaginamos muitas vezes que o importante é «meter mãos à obra», com coragem e determinação, e o resto é suposto acontecer de forma automática. Geralmente, não nos ensinaram a importância essencial do «fecho» de uma situação, uma condição imprescindível para poder passar realmente a fazer outra coisa e assim evoluir.
(continua...)
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domingo, 4 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (6/15): Como distinguir entre as renúncias que têm que ser feitas e as tarefas ou assuntos a finalizar com urgência? Perante todas as nossas situações, como fazer a triagem?
Isso trabalha-se, não acham? O ser humano é muito particular, e a sua caraterística mais marcante é que ele nasce prematuro, meio-terminado, um bebé muito mais inacabado que todos os seus primos animais, o que o torna permeável à cultura, e então à consciência. Esta, leva-o automaticamente a autoconstruir-se de mil maneiras, mas quando morre, ou mesmo centenário, ele continua inacabado. Este estado ou condição pode angustiar-nos nos períodos de alguma fragilidade ou de dúvida, mas se considerarmos bem, trata-se de uma condição de júbilo. A incompletude é a nossa marca, eis aqui talvez a coisa mais extraordinária que nos ensinou a modernidade! Somos uma obra em eterna realização e cada um de nós pode assumir-se como criador de si próprio, logo da humanidade, sabendo que ninguém jamais poderá colocar um “final cut” neste filme incrível…
Mas de repente, um mal-entendido instala-se…
Entre todas as minhas irrealizações pessoais, como escolher entre, as minhas quimeras fantasiosas, os meus fantasmas grandiosos, ou as minhas ideias fixas obsessivas, que a sabedoria me convidará preferivelmente a abandonar com algum humor e por outro lado, os sinais de alarme que, pelo contrário deveriam despertar-me, porque é simplesmente a minha motivação pessoal que se desfia, a minha razão de ser íntima que se denigra, o meu eixo que se dissolve? Como distinguir entre as renúncias que têm que ser feitas e as tarefas ou assuntos a finalizar com urgência? «Trabalhar» sobre o quê, como é sugerido por Anne Ancelin Schützenberger? Que «negócio acabar», retomando as palavras de Elisabeth Kübler-Ross?
A esta interrogação geral, a nossa busca aportará respostas concretas em três fases, cada vez mais íntimas:
· A primeira fase tem que ver com o trabalho propriamente dito, a vida profissional e a nossa maneira de agir.
· A segunda abarca toda a nossa vida quotidiana e o modo como as nossas neuroses de situações inacabadas podem metamorfosear-se em motores de evolução.
· A terceira, por fim, nos reconduz à maior proximidade de nós próprios, ao nosso sentir, aos nossos cinco sentidos, em suma ao nosso corpo, que poderá tornar-se em definitivo, o indicador mais seguro das tarefas que contam verdadeiramente para nós e que nós teremos todo o interesse em saber concluir.
(continua...)
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sábado, 3 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (5/15) Como é que a transmissão de uma situação ancestral inacabada pode inscrever-se no nosso corpo até ao ponto de nos fazer fisicamente mal?
Anne A. Schützenberger também se apercebeu que quando se trabalha sobre o plano transgeracional, e existe um luto não resolvido, este pode engendrar um sofrimento que pode durar muito tempo, e até transmitir-se de geração em geração. Como é que a transmissão de uma situação ancestral inacabada pode inscrever-se no nosso corpo até ao ponto de nos fazer fisicamente mal? Não sabemos, ainda que existam intuições na investigação. Aquilo que sabemos muito bem, e que já é considerado um facto científico, é que a ideia que temos acerca de uma dor ou de um acontecimento pode fazer-nos sofrer mais que o facto de viver na primeira pessoa essa experiência. Algumas investigações feitas nos USA sobre irmãos, em que um partiu para a frente da batalha e ficou ferido, enquanto o outro permanecia na sua cidade: quando foram medidos em ambos os níveis de cortisol, um indicador da dor, aquele que estava na frente de combate sofria menos no seu corpo do que aquele que tinha ficado em casa. Nas suas cartas, uma mãe escrevia à sua filha, que tinha bronquite: «Dói-me o teu peito.» Atualmente, sabemos que é a realidade. As teorias da ação explicam isto muito bem. Qualquer que sejam os nossos sofrimentos, se nós pudermos agir, mesmo prisioneiros num campo de concentração, num avião em vias de cair ou noutra situação de desastre, nós podemos dominar de algum modo a circunstância. Ao contrário, quando sofremos por outra pessoa, nós imaginamos e podemos fazer muito pouco ou nada. E isso traz sofrimento e pode traumatizar ainda mais. De uma maneira similar, o nosso sofrimento pode ser acrescido dramaticamente se formos influenciados por acontecimentos transgeracionais, isto é, pelas situações inacabadas dos nossos antepassados, sobre os quais não temos à priori nenhuma chave, pelo menos enquanto ignorarmos como isso se trabalha.
(continua...)
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
SÓ PARA MORTAIS (4/15) Existem pessoas bloqueadas toda a sua vida como consequência de um luto não resolvido de uma criança ou de outro familiar.
A investigadora russa Bluma Zeigarnick (1901 -1988) constatou a teoria da Gestalt, em 1927 em Berlin, onde ela trabalhava sob a direção de Kurt Lewin. Muito esquematicamente, Bluma Zeigarnick demonstrou que as situações resolvidas ficavam arrumadas numa caixa da cómoda da nossa memória, com a etiqueta “assunto encerrado”, permitindo-nos assim passar a outra coisa. Mas os assuntos inacabados permanecem como uma ruminação no nosso espírito durante meses, e até anos algumas vezes. Este fenómeno de ruminação, essencialmente inconsciente, foi batizado como o “efeito Zeigarnick”. Alguns psicólogos americanos tomaram este conceito nos anos 50, na universidade de Ann Harbor de Michigan, e tornou-se uma verdadeira escola de investigação. Outra investigação sobre o “efeito Zeigarnick” revelou que o luto não realizado pertence às tarefas inacabadas fundamentais. Existem pessoas bloqueadas toda a sua vida como consequência de um luto não resolvido de uma criança ou de outro familiar. Estas pessoas fazem altares à memória do desaparecido e não vivem a sua própria vida. É como se a sua vida estivesse congelada. Mas o luto não resolvido pode ter que ver também com uma relação, um amor, um país, um animal, um piano, uma vista através da janela, uma árvore, uma montanha, um braço, uma perna, um seio, um útero… Anne A. Schützenberger trabalhou com pessoas que sofriam o sintoma da dor fantasma no membro amputado. Um braço cortado pode doer ainda que não exista. Mas quando ela pedia à pessoa mutilada para fazer mentalmente alguns exercícios com o braço fantasma, movimentá-lo, esticá-lo, milagrosamente, a dor acabava por desaparecer, como se um gesto que tinha permanecido inacabado pedia para ser realizado, no espírito desta pessoa, que sofria então fisicamente o efeito Zeigarnick.
(continua...)
PNL António Vieira
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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SÓ PARA MORTAIS (3/15):"Acabemos as tarefas dos nossos antepassados"
Acabemos as tarefas dos nossos antepassados (3/15)
Anne Ancelin Schützenberger é uma pioneira em psicogenealogia, e a sua investigação levou-a a afirmar que as tarefas inacabadas dos nossos antepassados podem levar-nos a ficar doentes. E também que as nossas próprias situações inacabadas podem atingir os nossos descendentes. No entanto, é possível curar estas “maldições” tomando consciência delas e realizando as tarefas cruciais, para si e para os outros, pelo menos no plano simbólico, porque o espírito humano é alimentado tanto por símbolos como pela realidade. Anne Ancelin Schützenberger é uma exploradora científica anticonformista, uma investigadora «todo o terreno». Aos 89 anos, esta antiga aluna de Jacob Levy Moreno (o pai do psicodrama) de Françoise Dolto, de Léon Festinger, ele mesmo assistente de Kurt Lewin (o fundador da dinâmica de grupo) continua com uma beleza e frescura de espírito desconcertantes. Sabe-se que foi ela que descobriu o famoso «síndrome de aniversário», que nos pode fazer ter mau êxito, ficar doentes ou até morrer, com a mesma idade e nas mesmas circunstâncias que um parente ou antepassado que, por «lealdade invisível», (outra descoberta da mesma mulher), nós temos tendência a imitar inconscientemente, e sobretudo a não ultrapassar correndo o risco de mandar a nossa vida ao ar.
Sobre as tarefas inacabadas ela disse o seguinte: «Os nossos conhecimentos na matéria apoiam-se mais que tudo sobre a Gestalt (em alemão “a forma”), esta teoria psicológica do século XIX, que diz que o nosso espírito está de tal maneira constituído que nós temos uma necessidade absoluta que as formas se realizem. Se eu desenho uma parte de um círculo, vocês terão espontaneamente uma tendência a acabá-lo na vossa mente para que ele fique redondo e tome uma “boa forma”. É uma propensão geral do espírito humano. Outro exemplo quotidiano, se começarmos a contar uma história, sentimos necessidade de a terminar, e se alguém nos impedir de a terminar ficaremos facilmente com o final da história no nosso estômago.
(continua...)
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